Uma das maiores referências quando o assunto é talento e carisma, a cantora Walkyria Santos completou 41 anos neste sábado, 9 de fevereiro. A loira começou a carreira cedo. Aos 16 anos integrou sua primeira banda, a Percurso Musical, lá de Monteiro (PB), sua terra natal. Um ano depois ela gravava o primeiro vinil da Banda Magníficos. O Brasil começava a conhecer a voz mais sedutora que o forró ja teve.

Madura e experiênte, Walkyria colhe os frutos de uma carreira estável. Como ela mesma diz: “Aos 4.1, acumulei de maneira perfeita a experiência e a juventude somando vida aos anos que desfrutei e que ainda irei desfrutar, porque uma mulher com mais de 4.0 deixa pegadas por onde caminha, fazendo-se dona dos seus passos”, afirma.

Walkyria sabe que não é mais aquela menina lá dos anos 90, mas sabe também que tem beleza de sobra, atributos esses regrados ao tempo. “Hoje tenho 4.1, sou bela, muito bela, sou serena, compreensiva, sou sensata, apesar dos meus pés de galinha, ou da afetuosa celulite que mora em minhas coxas, me sinto endiabradamente sedutora rsrs”, descreve.

Solteira, a cantora não esconde que já foi traída, já traiu, mas também já perdoou. E, acima de tudo, está aberta para novos amores. “Essa sou eu, mulher 4.1 que ja amou, ja foi amada, ja traiu, ja foi traida, ja perdou e ja foi perdoada, e hoje, especificamente “hoje” 09/02/19 me sinto totalmente preparada para amar de novo, de novo e de novo, amarei quantos vezes for preciso…Eu amo cada marca que essa idade me deu”, comemora.

Walkyria saiu da Magníficos em meados de 2000 para dar um passo importante: seguir carreira solo. Tentou, tentou, mas como o mercado é dinâmico, resolveu voltar para a banda onde ficou conhecida no Brasil inteiro. Deixou o grupo novamente para apostar em um projeto na Solteirões do Forró até, mais uma vez, tocar seu próprio projeto. Tem dado certo.

A loira se lançou com a cara e a coragem na estrada e o resultado não poderia ser outro: sucesso. A agenda está lotada e os trabalhos não param. Lançou um DVD intitulado Walkyria In Roça, mostrando que sozinha ela pode ir longe.

Querida por dez de dez artistas do meio forrozeiro, o que pode ser considerado raro quando se trata de forró, ela ainda tem muito caminho para percorrer.